"Numquam credideris felicem quemquam ex felicitate suspensum. Fragilibus innititur qui aduenticio latus est; exibit gaudium quod intrauit. At  illud ex se ortum fidele firmumque est et crescit et ad extremum usque  prosequitur: cetera quorum admiratio est uulgo in diem bona sunt. 'Quid  ergo? non usui ac uoluptati esse possunt?' Quis negat? sed ita si illa ex nobis pendent, non ex illis nos. Omnia  quae fortuna intuetur ita fructifera ac iucunda fiunt si qui habet illa  se quoque habet, nec in rerum suarum postestate est."
[Nunca  creias feliz aquele que depende de felicidade. Em fragilidades se  sustenta o que é feliz com um adventício; sairá a alegria que entrou.  E aquela [alegria] que tenazmente é originada de si e é firme, tanto  cresce como prossegue até ao fim: As outras coisas pelas quais o vulgo  tem admiração são boas efemeramente (lit. no dia). 'E então? não podem  ser de uso e comprazimento?" Pelo contrário (lit. Quem nega?). Mas, de modo que, se elas dependem de nós, não nós delas. Todas  as coisas contempladas pelo acaso se tornam de tal modo frutíferas e  satisfatórias se aquele que as tem, tem também a si mesmo, e não está  tomado pelos seus próprios bens (lit. não está em poder das suas  próprias coisas).] Epístola 98, 1.
 
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