Toda experiência passa a ser uma acontecência, não há mais fatos, mas sim padecimentos. É o resgate da palavra grega pathos, que é ela mesma percepção, experiência, e, igualmente, padecimento, vivência. A experiência, aquilo que é apreendido, é uma abertura ao mundo, um mundanizar, um projetar-se. Os pathe são, portanto, vivências e nada mais. Não são algo que esteja fora, nem que esteja dentro, pois a experiência já não se dissocia do ato de experienciar, o mundo é fruto de um mundanizar. Assim, já não há mais fatos, mas apenas o produto de uma atividade eminentemente existencial, onde a verdade fundamental ou originária é a própria não verdade, a aceitação da finitude do ser humano. Bsb, 12 de julho de 2010-07-12. 23h54. Adições em 13 de julho de 2010. 22h08, Bsb.
No comments:
Post a Comment