Sunday, 30 March 2014

Agostinho: Remota itaque iustitia quid sunt regna nisi magna latrocinia? sed quia ego exiguo nauigio facio, latro uocor; quia tu magna classe, imperato.

Remota itaque iustitia quid sunt regna nisi magna latrocinia? quia et latrocinia quid sunt nisi parua regna?

Was sind also Königreiche außer große Räuberbanden, wenn die Gerechtigkeit fehlt? Denn sind auch Räuberbanden nichts anderes als kleine Reiche?

Manus et ipsa hominum est, imperio principis regitur, pacto societatis astringitur, placiti lege praeda diuiditur.

Sie sind eine Schar von Menschen, sie werden durch den Befehl eines Anführers gelenkt, sie werden durch eine Übereinkunft/Pakt der Gesellschaft zusammengeschlossen, die Beute wird nach fester Übereinkunft geteilt.

Hoc malum si in tantum perditorum hominum accessibus crescit, ut et loca teneat sedes constituat, ciuitates occupet populos subiuget, euidentius regni nomen adsumit, quod ei iam in manifesto confert non dempta cupiditas, sed addita inpunitas.

Wenn diese üble Gesellschaft zu solcher Größe wächst, dass sie Gebiete besetzt, Wohnsitze gründet, Gesellschaften erobert, Völker unterwirft, nimmt sie noch offensichtlicher den Namen eines Königreiches an, welcher ihr nun offenkundig zukommt, und zwar nicht nachdem die Begierde weggenommen wurde, sondern nachdem die Straflosigkeit hinzugefügt wurde.

Eleganter enim et ueraciter Alexandro illi Magno quidam comprehensus pirata respondit.

Denn elegant und wahrheitsgemäß antwortet ein gewisser ertappter Seeräuber jenem Alexander den Großen.

Nam cum idem rex hominem interrogaret, quid ei uideretur, ut mare haberet infestum, ille libera contumacia: Quod tibi, inquit, ut orbem terrarum; sed quia <id> ego exiguo nauigio facio, latro uocor; quia tu magna classe, imperato.

Denn derselbe König fragt den Mann, was er sich dabei denke, dass er das Meer unsicher gestalte, jener antwortet mit freiem Trotz: „Was fällt dir ein“, sagt er, „dass du den Erdkreis unsicher machst, aber, weil ich es mit einem kleinen Schiff mache, nennt man mich einen Räuber, und dich nennt man einen Gebieter, weil du es mit einer großen Flotte verrichtest.“

Friday, 21 March 2014

Dicas de Redação

Dicas de Redação

28/10/2009 - Gabriel
É o primeiro parágrafo, deve ser breve e apresentar apenas informações sucintas sobre o tema abordado. Deve ter no máximo quatro linhas.
Pode-se iniciar a introdução com:
- uma afirmação;
- uma ou mais perguntas;
- uma retrospectiva histórica (falando sobre dados passados) ;
- dados estatísticos (desde que verídicos e atuais);
- uma narração.
Desenvolvimento
Deve ser constituído de, no mínimo, dois parágrafos. É a parte da redação em que os argumentos são abordados. Cada argumento deve ser desenvolvido em um parágrafo distinto.
Pode-se desenvolver os argumentos por meio de relações de :
- causa-conseqüência;
- contraste;
- semelhança;
- tempo;
- espaço;
- enumeração;
- explicitação.




Exemplos de expressões utilizadas em parágrafos de desenvolvimento:
Confronto
"É possível que... no entanto..."
"É certo que... entretanto..."
"É provável que ... porém..."
Divisão de idéias
"Em primeiro lugar ...; em segundo ...; por último ..."
"Por um lado ...; por outro ..."
"Primeiramente, ...; em seguida, ...; finalmente, ..."
Enumeração
"É preciso considerar que ..."
"Também não devemos esquecer que ..."
"Não podemos deixar de lembrar que..."
Uso de citações
"Segundo ..."
"Conforme ..."
"De acordo com o que afirma ..."
Reafirmação
"Compreende-se então que ..."
"É bom acrescentar ainda que ..".
"É interessante reiterar ..."




Inserção de objetivos (mais usado em textos científicos)
"Com este trabalho objetiva-se ..."
"Pretende-se demonstrar ..."
"O presente trabalho objetiva ..."
Exemplificação
"A fim de comprovar o que foi dito, ..."
"Para exemplificar, ..."
"Exemplo disso é ..."
Oposição de idéias
"Por outro lado, ..."
"Em contrapartida, ..."
"Ao contrário do que se pensa, ..."
"Em compensação, ..."
Atenção a algumas expressões que podem ser utilizadas em seu texto:
"Para tanto, ..."
"Para isso, ..."
"Além disso, ..."
"Se é assim, ..."
"Na verdade, ..."
"É fundamental que ..."
"Tudo isso é ..."
"Nesse momento, ..."
"De toda forma, ..."
"De tal forma que ..."
"Em ambos os casos, ..."
Conclusão




É o último parágrafo. Deve ser breve também com, no máximo, quatro linhas. Neste parágrafo deve ser exposta sua opinião pessoal a respeito do tema abordado.

Pode-se utilizar expressões iniciais do tipo:
- "Assim,..."
- "Portanto,..."
- "Mediante os fatos expostos,..."
- "Dessa forma, ..."
- "Diante do que foi dito ..."
- "Resumindo, ..."
- "Em suma, ..."
- "Em vista disso, pode-se concluir que ..."
- "Finalmente, ..."
- "Nesse sentido, ..."
- "Com esses dados, conclui-se que ..."


Pode-se fazer na conclusão uma:
- sugestão
- advertência
- afirmação


1. Numa redação dissertativa-argumentativa, não use a 1ª pessoa do singular (Eu). Prefira usar os verbos na 3ª pessoa do singular (Compreende-se ..., percebe-se ...).

2. Em cada parágrafo, procure elaborar de dois a três períodos. Não faça períodos longos nem curtos.

3. Não use gírias nem provérbios.

4. Não use etc. nem reticências.

5. Use anáforas, catáforas, hiperônimos, hipônimos, perífrases e antonomásias para atribuir coesão a seu texto. Ao escrevermos um texto, utilizamo-nos de vários elementos de referenciação como: pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, assim como apostos, hiperônimos (palavras de idéias gerais – "instrumentos", "ferramentas", ...), hipônimos (palavras de idéias restritas – "violão", "martelo", ...), perífrases ("a Cidade Maravilhosa" para substituir, por exemplo, "Rio de Janeiro"), antonomásias ("Poeta dos Escravos" = Castro Alves) entre outros artifícios lingüísticos.

6. Não repita palavras ou expressões. Use sinônimos.

7. Só use exemplos que sejam de domínio público, portanto apenas aqueles que tenham saído na mídia: jornais, revistas, ...

8. Evite estrangeirismos. Por outro lado, se for necessário, use aspas para palavras latinas, americanas ... ( condição "sine qua non" = essencial).

9. Ao separar as sílabas, não deixe apenas uma vogal, iniciando ou terminando, uma linha. Também não termine a sílaba, mesmo que correta, deixando, em cima ou embaixo, um cacófato.

Prioridade, relevância:
em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio, primeiramente, acima de tudo, precipuamente, principalmente, primordialmente, sobretudo, a priori (itálico), a posteriori (itálico).

Tempo (freqüência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade):
então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente agora atualmente, hoje, freqüentemente, constantemente às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, nesse hiato, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.

Semelhança, comparação, conformidade:
igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como se, bem como.

Condição, hipótese:
se, caso, eventualmente.

Adição, continuação:
além disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais, ainda cima, por outro lado, também, e, nem, não só ... mas também, não só... como também, não apenas ... como também, não só ... bem como, com, ou (quando não for excludente).

Dúvida:
talvez provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo, se é que.Certeza, ênfase:decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza.

Surpresa, imprevisto:
inesperadamente, inopinadamente, de súbito, subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente.

Ilustração, esclarecimento:
por exemplo, só para ilustrar, só para exemplificar, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, aliás.

Propósito, intenção, finalidade:
com o fim de, a fim de, com o propósito de, com a finalidade de, com o intuito de, para que, a fim de que, para.

Lugar, proximidade, distância:
perto de, próximo a ou de, junto a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, acolá, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo, ante, a.

Resumo, recapitulação, conclusão:
em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, pois (entre vírgulas), dessarte, destarte, assim sendoCausa e conseqüência.

Explicação:
por conseqüência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho) ... que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (= porque), portanto, logo, que (= porque), de tal sorte que, de tal forma que, haja vista.

Contraste, oposição, restrição, ressalva:
pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que.




Criatividade para sua redação
Muitas vezes vemos os grandes redatores publicitários ou escritores como pessoas geniais que têm idéias brilhantes a cada cinco minutos, enganam-se quem os que pensam desta forma. Idéias brilhantes demandam muito trabalho e dedicação.

Não espere se tornar uma pessoa criativa assim que receber o tema da redação no vestibular. Procure desenvolver aos poucos o pensamento criativo para estar preparado para a hora do vestibular.Nesta aula veremos alguns passos para escrever uma redação leve, inteligente e criativa.

1 –Aprenda de bons escritores. Um método muito bom para melhorar seus textos é ler os textos de outras pessoas. Se você desenvolver o hábito a ler bons livros de ficção científica e romances, aprenderá como os escritores criam personagens interessantes e convincentes, desenvolvem o enredo, exploram um tema, e criam uma boa história.

Lendo livros de outros gêneros, bem como jornais e revistas, você aprenderá como os bons escritores apresentam informação de um modo interessante e organizado; também aprenderá como eles usam as palavras para instruir, comover ou persuadir.

Ler muitos livros também pode ajudar seu método de escrita de um modo mais geral. Isto porque enquanto você está lendo, você está aprendendo aspectos diferentes da língua portuguesa.

Por exemplo, você está aprendendo novas palavras e expressões para usar em seus textos, e ao mesmo tempo está melhorando sua habilidade para escrever corretamente. Além de estar aprendendo gramática, você poderá entender como os escritores se expressam.

2 -Use exemplos para ilustrar idéias difíceis ou abstratas

Segundo o Aurélio, o exemplo é uma frase ou passagem de um autor, que se menciona para estabelecer uma opinião, confirmar uma regra, ou demonstrar uma verdade. Portanto, é recomendado usá-lo em seu texto, quando este se fizer necessário.

Muitas vezes a pessoa que está lendo sua redação pode não possuir a mesma familiaridade que você sobre o assunto sobre o qual você está escrevendo, e alguns pontos de vista podem não ser facilmente compreendidos. Esse é um dos momentos em que é bom fazer uso dos exemplos.

Assim como as referências, os exemplos podem ser muito úteis em seus textos, mas não se esqueça que um ou dois exemplos já são mais suficientes para sua redação.

Não use exemplos em partes de seu texto que já são bastante compreensivas, não é necessário exemplificar algo que o examinador facilmente entenderá. Procure exemplificar apenas suas idéias de difícil compreensão ou abstratas.

Exemplo:
A internet se tornou um instrumento de grande ajuda para estudantes de ensino fundamental e médio, principalmente para alunos de baixa renda.(POR QUE?) (exemplo) Hoje os alunos de baixo poder aquisitivo, através da internet, tem acesso a estudos, matérias e pesquisas de alta qualidade, antes restritas apenas àqueles que tinham condições de comprar caros livros didáticos.

Lembre-se: Você pode usar exemplos, mas evite usar muitas analogias.

3 -Teor claro e direto - Se para você já é muito chato e difícil ler um texto que não é claro e direto, imagine para o examinador, que já leu pelo menos uma centena de textos antes do seu, e ainda tem algumas centenas para corrigir. Um texto bem escrito, seja ele uma redação, carta, memorando ou matéria de jornal, é sempre claro e direto.

Tome cuidado para não repetir idéias em seu texto. Você pode não perceber, mas pode acabar usando muitas linhas para escrever a mesma coisa.

Exemplo:
“Para que a população possa votar conscientemente é necessário que ela tenha acesso à educação, para que tenha discernimento na escolha do seu candidato, pois a população precisa estar ciente da representatividade e importância de seu voto, e sem uma boa educação fica difícil julgar qual candidato é o mais preparado para ocupar um cargo público, seja como deputado, senador, prefeito, governador, presidente, entre outros”.

Note dois graves erros nesse texto. O primeiro é a repetição da importância da educação para o voto consciente. O segundo erro é a descrição de diversos cargos públicos no final do parágrafo. Como o texto se refere à eleição, se subentende os cargos públicos referidos, não é necessário escrever cada um deles.Tome cuidado para não "poluir" o texto com pormenores irrelevantes. Mas não esqueça que aquilo que parece óbvio para você pode não ser para o leitor.Em uma redação para o vestibular, o tempo e o espaço para a criação do texto são curtos. Portanto você não vai querer gastá-los enrolando sobre o tema. Seja direto, em uma dissertação, você tem aproximadamente cinco parágrafos para desenvolver todo o texto. A objetividade e clareza são algumas das principais qualidades de uma redação.



Bibliografia:
http://www.cintiabarreto.com.br/didatica/redacaoparaconcursos1.shtml
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/coesao
http://www.mundovestibular.com.br/articles/347/1/CRIATIVIDADE-NA-REDACAO/Paacutegina1.html


Texto enviado às 16:05 - 23/10/2009
Autor: Gabriel

Saturday, 15 March 2014

Pro Archia Poeta - Cícero

Pro Archia Poeta

From Wikipedia, the free encyclopedia
Cicero's oration Pro Archia Poeta is the published literary form of his defense of Aulus Licinius Archias, a poet accused of not being a Roman citizen. This accusation is believed to have been a political move against Lucullus through Archias. The poet was originally Greek but had been living in Rome for an extended period of time. A letter from Cicero to Atticus in the year following the trial makes mention of Archias, but there is no conclusive evidence about the outcome of the trial. The oration was first discovered by Petrarch, probably in 1333.

Historical background

Licinius Archias was born in Antioch around 120 BC and arrived in Rome in 102 BC. It was here that he earned a living as a poet and gained the patronage of the Roman general and politician L. Lucullus. Archias wrote poems of the general's military exploits, and in 93 BC, Lucullus helped him gain citizenship of the municipium of Heraclea. Thereafter, Archias was set up with a permanent residence in Rome in preparation for achieving full Roman citizenship. It was in Rome where Archias became a mentor and teacher of Cicero in his early education in rhetoric.
Archias had become eligible for Roman citizenship under the Lex Iulia de Civitate Latinis Danda, passed in 90 BC, and the Lex Plautia Papiria de Civitate Sociis Danda, passed in 89 BC. The Lex Iulia granted Roman citizenship to all citizens of municipia on the Italic peninsula, provided they had not fought against Rome in the Social War.

Basis of the prosecution and defense

In 65 BC, the Roman Senate passed the Lex Papia de Peregrinis, which challenged false claims of citizenship and expelled foreigners from Rome. It is most likely under this law that Archias was prosecuted. Cicero came to his former teacher's defense at his trial in 62 BC, only months after delivering the famous Catiline Orations.
The prosecution laid out four accusations in its case against Archias:
  • There was no official enrollment record for Archias as a citizen of Heraclea
  • Archias did not maintain a permanent residence in Rome
  • The records of the praetors of 89 BC, which list Archias’ name, are unreliable
  • Archias does not appear on the Roman census rolls taken during the period in which he claimed to have lived there.
Cicero argued in defense:
  • There was no official enrollment record for Archias in Heraclea because the records office had notoriously been destroyed during the Social War, and representatives of Heraclea testified that Archias was in fact a citizen.
  • He did have a residence in Rome.
  • He also appeared in the records of the praetor Metellus, which were very reliable.
  • Archias did not appear on the Roman census because he was away on campaign with Lucullus at each time they were taken.
Because of Archias' close association with Lucullus, the case was probably a political attack directed at the politician by one of his many enemies. Chief among his enemies, and one who would stand to gain much by disgracing Lucullus was Gnaeus Pompeius Magnus.

Structure of the speech

Cicero divided the speech by following the formal structure of the dispositio:
  • Exordium, lines 1–41
  • Narratio, lines 42–89
  • Refutatio, lines 90–143
  • Confirmatio, lines 144–375
  • Peroratio, lines 376–397

Exordium or introduction

Cicero begins his speech by gaining the goodwill or benevolentia of the judges. He starts with his trademark periodic sentence by depicting his strengths of natural talent, experience, and strategy while appearing humble and inferior to the qualities of his client. He asks the court to indulge him with a novum genus dicendi "new manner of speaking", similar to the style of a poet. The greater part of the speech contains finely crafted rhetoric and an increased frequency of such poetical devices as hendiadys, chiasmus, and the golden line. His aim is to draw attention to Archias' profession and appeal to his value in Roman culture. He reveals this thesis in lines 20–22:
Etenim omnes artes quae ad humanitatem pertinent habent quoddam commune vinculum et quasi cognatione quadam inter se continentur.
"To be sure, all arts which are relevant to human culture have a certain common bond, and are connected, one to another, by a sort of, as it were, kindred relationship."
He continues with this approach in the final lines of this section where he proposes that even if Archias were not enrolled as a citizen, his virtuous qualities should compel us to enroll him.

Narratio or statement of the case

Cicero begins his account of Archias' life and travels through Asia and Greece during the poet's early career before his first arrival in Rome. He says that he was yet only sixteen or seventeen years old, wearing the striped toga or praetextatus, when he began his studies in the arts and gained the attention of some of Rome's most influential citizens. Cicero emphasizes the stature of those who gave patronage to Archias by altering the usual word order.
Lucullos vero et Drusum et Octavios et Catonem et totam Hortensiorum domum devinctam consuetudine cum teneret, adficiebatur summo honore, quod eum non solum colebant qui aliquid percipere atque audire studebant, verum etiam si qui forte simulabant.
"Lucullus, indeed, and Drusus and Octavius, and Cato and the whole house of Hortensii, since he held them bound by close social ties, he was treated by them with the highest of honors; for not only did everyone cultivate his friendship who devoted to hear and to take in anything they did, but even those who only pretended."
Instead of beginning with cum ("since") as what would be expected, Cicero suspends it to the end of the phrase to bring attention to the gravity of the names he states.
While naming the law under which Archias was granted citizenship at Heraclea, Cicero begins with the verb to emphasize that citizenship was indeed granted (Data est).

Refutatio or rebutal of the opponent's case

In this section, Cicero discredits the four points raised against his client. He uses dramatic rhetoric to discredit the case of his opponent, Grattius,[1] whom he here names. He starts with two chiastic structures identifying his witnesses, Lucius Lucullus and the embassy, and then ridicules the prosecution with a tricolon crescendo.
Est ridiculum ad ea quae habemus nihil dicere, quaerere quae habere non possumus; et de hominum memoria tacere, litterarum memoriam flagitare; et, cum habeas amplissimi viri religionem, integerrimi municipi ius iurandum fidemque, ea quae depravari nullo modo possunt repudiare, tabulas, quas idem dicis solere corrumpi, desiderare.
"It is ridiculous! To say nothing in contradiction of those things which we do have, but to ask for proof of those things which we cannot have; To keep silent with regard to the memory of men, but to demand the memory of documents; and although you have the revered testimony of a distinguished gentleman and the sworn oath and good faith of a respectable municipality, To reject those things which in no way may be corrupted, but to demand records which you say yourself are accustomed to tampering."

References and sources

References
  1. Jump up ^ Cicero, Marcus Tullius. Pro Archia. 8.1.
Sources
  • Reid, James S: M. Tulli Ciceronis pro A. Licinio Archia poeta ad iudices: edited for schools and colleges (Cambridge University Press, 1897)
  • Clark, Albert Curtis: in Oxford Classical Texts, M. Tulli Ciceronis Orationes vol.VI (Oxford University Press, 1911)

Further reading

  • Gotoff, H C: Cicero's Elegant Style: an Analysis of the Pro Archia, (Urbana, 1979)
  • Bellemore, Jane: "The Date of Cicero's Pro Archia", Antichthon 36 (2002[2003]), 41–53

External links

FIGURAS DE LINGUAGEM


  • "The inherent vice of capitalism is the unequal sharing of blessing; the inherent virtue of socialism is the equal sharing of miseries." — Winston Churchill
  • "Let every nation know, whether it wishes us well or ill, that we shall pay any price, bear any burden, meet any hardship, support any friend, oppose any foe to assure the survival and the success of liberty." — John F. Kennedy[3]
  • "...and that government of the people, by the people, for the people, shall not perish from the earth." — Abraham Lincoln, Gettysburg Address[3]
  • "We have petitioned and our petitions have been scorned. We have entreated and our entreaties have been disregarded. We have begged and they have mocked when our calamity came. We beg no longer. We entreat no more. We petition no more. We defy them." — William Jennings Bryan[3]


For example, in his letter about the death of Pliny the Elder, he described his uncle sailing into danger to save others:
festinat illuc unde alii fugiunt

  • Miser ex potente fiat ex misero potens Seneca the Younger, Thyestes, Act I.10 (let it make misery from power and power from misery).
  • "Ask not what your country can do for you; ask what you can do for your country." John F. Kennedy, Inaugural Address, January 20, 1961.
  •  Fecerunt itaque ciuitates duas amores duo, terrenam scilicet amor sui usque ad contemptum Dei, caelestem uero amor Dei usque ad contemptum sui. "Likewise, two cities have been formed by two loves, the worldly by the love of self, even to the contempt of God, the heavenly by the love of God, even to the contempt of self." Augustine, City of God, XIV.28 (AcBdAdBc) (parallelism with love & contempt, chiasmus with self and God).
  • "He who questions training only trains himself at asking questions." The Sphinx, Mystery Men (1999)
  • "You stood up for America, now America must stand up for you." Barack Obama - December 14, 2011.
  • "With my mind on my money and my money on my mind."- Attributed to Snoop Dogg in the song Gin & Juice

Friday, 14 March 2014

Marcus Tullius Cicero, quotes

Marcus Tullius Cicero

Marcus Tullius Cicero, orator et philosophus, natus Arpini a.d. III. Non. Ian. DCXLVII a.u.c. (die 3 Januarii 106 a.C.n.), consul DCXC, mortuus a.d. VII Id. Dec DCCX (die 7 Decembris 43 a.C.n.).

Citationes

  • "Accipere quam facere praestat iniuriam."
    • Tusculanae disputationes IV. XIX. 56
  • "Iucundi acti labores."
    • De finibus bonorum et malorum II, 105
  • "Actum ne agas!"
    • Ad Atticum 9, 18, 3
  • "Amicus [...] est tamquam alter idem."
    • Laelius de Amicitia 21, 80
  • "Appetitus rationi pareat."
    • De Officiis I, 141
  • "Cum propinquis amicitiam natura ipsa peperit." (sed ea non satis habet firmitatis).
    • De amicitia. 6.
  • "Iracundia est inimica consilio."
    • Pro Marcello Oratio III, 9
  • "Omnia praeclara rara."
    • Laelius de Amicitia 79
  • "Patria est, ubicumque est bene." - post Teucrus
    • Tusculanae Disputationes, Liber Quintus XXXVII. 108
  • "Silent enim leges inter arma."
    • Pro Milone Oratio IV, 11
  • "Ut corpora nostra sine mente, sic civitas sine lege."
    • Pro Cluentio 53
  • "Ut enim non omne vinum, sic non omnis natura aetas vetustate coacescit."
    • De senectute 18, 65
  • "Nihil agere delectat."
    • De oratore 2, 24
  • "Ut sementem feceris, ita metes."
    • De oratore 2, 65, 261
  • "Vivere est cogitare."
    • Tusculanae disputationes IV. XXXVIII. 111
  • "Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?"
    • Oratio in L. Catilinam I, I, 1
  • "O tempora, o mores!"
    • Oratio in L. Catilinam I, I, 2
  • "Quod enim fretum, quem Euripum tot motus, tantas tam varias habere putatis agitationes commutationesque fluctuum, quantas perturbationes et quantos aestus habet ratio comitiorum?"
    • Pro Murena 35
  • "Nihil est incertius vulgo, nihil obscurius voluntate hominum, nihil fallacius ratione tota comitiorum"
    • Pro Murena 36
  • "Duobus modis, id est aut vi aut fraude, fit injuria... utrumque homini alienissimum, sed fraus odio digna majore."
    • De Officiis I, 13

Monday, 10 March 2014

Government of Laws, not of men: John Adams


Here, again, we are to be conjured out of our senses by the magic in the words “British empire,” and “supreme power of the state.” But, however it may sound, I say we are not a part of the British empire; because the British government is not an empire. The governments of France, Spain, &c. are not empires, but monarchies, supposed to be governed by fixed fundamental laws, though not really. The British government is still less entitled to the style of an empire. It is a limited monarchy. If Aristotle, Livy, and Harrington knew what a republic was, the British constitution is much more like a republic than an empire. They define a republic to be a government of laws, and not of men. If this definition be just, the British constitution is nothing more nor less than a republic, in which the king is first magistrate. This office being hereditary, and being possessed of such ample and splendid prerogatives, is no objection to the government’s being a republic, as long as it is bound by fixed laws, which the people have a voice in making, and a right to defend. An empire is a despotism, and an emperor a despot, bound by no law or limitation but his own will; it is a stretch of tyranny beyond absolute monarchy. For, although the will of an absolute monarch is law, yet his edicts must be registered by parliaments. Even this formality is not necessary in an empire. There the maxim is quod principi placuit legis habet rigorem, even without having that will and pleasure recorded. There are but three empires now in Europe, the German or Holy Roman, the Russian, and the Ottoman.There is another sense, indeed, in which the word empire is used, in which it may be applied to the government of Geneva, or any other republic, as well as to monarchy or despotism. In this sense it is synonymous with government, rule, or dominion. In this sense we are within the dominion, rule, or government of the King of Great Britain.

Cícero - Eleições vencidas "suo anno"

Mit suo anno (lat.: in seinem Jahr; Nom. annus suus) bezeichnete man im antiken Rom die frühestmögliche Bekleidung eines Amtes mit Erreichen des Mindestalters, das für das Amt vorgeschrieben war.[1] Grundlage war die lex Villia annalis aus dem Jahr 180 v. Chr., in der – einem Plebiszit des Volkstribunen Lucius Villius folgend – das Mindestalter der einzelnen Ämter festgeschrieben worden war.[2] Sulla erneuerte die Festlegungen des cursus honorum in der lex Cornelia de magistratibus[3] und bestimmte die Pausen zwischen den einzelnen Ämtern neu, etwa das 10-jährige Intervall zwischen zwei Konsulatsämtern. Anhand der Lebensdaten Ciceros, der sich rühmte, alle Ämter suo anno erreicht zu haben,[4] lassen sich die Daten für die einzelnen Ämter ermitteln. 

Cicero, In L. Calpurnium Pisonem 2; De officiis 2,59; Brutus 321 und 323; Ulrich Gotter: Der Diktator ist tot! Politik in Rom zwischen den Iden des März und der Begründung des Zweiten Triumvirats. Steiner, Stuttgart 1996, ISBN 3-515-06815-5, S. 107.

Sunday, 9 March 2014

Alex Kozinski - Legal Writings and Quotes

Alex Kozinski

Alex Kozinski
Alex Kozinski (born July 23, 1950) was the first Chief Judge of the Federal Claims Court, and has been a Judge of the United States Court of Appeals for the Ninth Circuit since 1985. He is also a popular essayist.

Sourced

  • For better or worse, we are the Court of Appeals for the Hollywood Circuit. Millions of people toil in the shadow of the law we make, and much of their livelihood is made possible by the existence of intellectual property rights. But much of their livelihood - and much of the vibrancy of our culture - also depends on the existence of other intangible rights: The right to draw ideas from a rich and varied public domain, and the right to mock, for profit as well as fun, the cultural icons of our time.
    • Discussing the right of publicity issue raised in the case White v. Samsung Elec. Am., Inc., 989 F.2d 1512 (9th Cir. 1993). [1]
  • The parties are advised to chill.
    • Concluding words of his opinion for the court in Mattel, Inc. v. MCA Records, Inc., 296 F.3d 894 (9th Cir. 2002) at 908. [2]
  • In a very real sense, the Constitution is our compact with history . . . [but] the Constitution can maintain that compact and serve as the lodestar of our political system only if its terms are binding on us. To the extent we depart from the document's language and rely instead on generalities that we see written between the lines, we rob the Constitution of its binding force and give free reign to the fashions and passions of the day.
    • A. Kozinski & J.D. Williams, It Is a Constitution We Are Expounding: A Debate, 1989 Utah L. Rev. 978, at 980. [3]
  • Overprotecting intellectual property is as harmful as underprotecting it. Culture is impossible without a rich public domain. Nothing today, likely nothing since we tamed fire, is genuinely new: Culture, like science and technology, grows by accretion, each new creator building on the works of those who came before. Overprotection stifles the very creative forces it's supposed to nurture."
    • Dissenting in the White v. Samsung Elec. Am., Inc., 989 F.2d 1512 (9th Cir. 1993) ruling. [4]
  • Just to prove that even the silliest idea can be pursued to its illogical conclusion, Legal Realism spawned Critical Legal Studies.
    • A. Kozinski, What I Ate For Breakfast and Other Mysteries of Judicial Decision Making, 26 Loy. L.A. L. Rev. 993 (1993). [5]
  • This is really a pretty good system you have here. What do you call it? "Due process". We're very proud of it.
    • United States v. Juan Ramirez-Lopez, No. 01-50164 (9th Cir. January 10, 2003). [6]
  • The majority falls prey to the delusion—popular in some circles—that ordinary people are too careless and stupid to own guns, and we would be far better off leaving all weapons in the hands of professionals on the government payroll. But the simple truth—born of experience—is that tyranny thrives best where government need not fear the wrath of an armed people.
    • Kozinski, Alex. “An Individual’s Right to Bear Arms.” Capitalism Magazine 22 May 2003. [7]
  • Appellate review is not a magic wand and we undermine public confidence in the judicial process when we make it look like it is.

Averbação da reserva legal é imprescindível para isenção do ITR. Ocorre, porém, algo diverso no caso das áreas de preservação permanente.

Averbação da reserva legal é imprescindível para isenção do ITR Para haver isenção tributária para áreas de reserva legal, é imprescindível que haja averbação junto à matrícula do imóvel. O raciocínio não é o mesmo para as áreas de preservação permanente. Para essas últimas, não há nenhum condicionamento para que ocorra isenção do Imposto Territorial Rural (ITR), pois são instituídas por disposição legal.

Monday, 3 March 2014

Proust - Madeleine: Memória, criação

D’où venait-elle? Que signifiait-elle? Où l’appréhender? Je bois une seconde gorgée où je ne trouve rien de plus que dans la première, une troisième qui m’apporte un peu moins que la seconde. Il est temps que je m’arrête, la vertu du breuvage semble diminuer. Il est clair que la vérité que je cherche n’est pas en lui, mais en moi. Il l’y a éveillée, mais ne la connaît pas, et ne peut que répéter indéfiniment, avec de moins en moins de force, ce même témoignage que je ne sais pas interpréter et que je veux au moins pouvoir lui redemander et retrouver intact, à ma disposition, tout à l’heure, pour un éclaircissement décisif. Je pose la tasse et me tourne vers mon esprit. C’est à lui de trouver la vérité. Mais comment? Grave incertitude, toutes les fois que l’esprit se sent dépassé par lui-même; quand lui, le chercheur, est tout ensemble le pays obscur où il doit chercher et où tout son bagage ne lui sera de rien. Chercher? Pas seulement: créer. Il est en face de quelque chose qui n’est pas encore et que seul il peut réaliser, puis faire entrer dans sa lumière.

Saturday, 1 March 2014

Beschluss x Urteil / Beschwerde x Berufung ou Revision

Aproximações:

Beschluss (decisão interlocutória) - Beschwerde (agravo)
Urteil (decisão final) - Berufung ou Revision (apelação)

Beschlüsse und Urteile unterscheiden sich auch in der Art und Möglichkeit ihrer Bekämpfung durch Rechtsmittel. So kann gegen Beschlüsse die (sofortige) Beschwerde, gegen Urteile dagegen die Berufung (Entscheidungen der Amts- oder Landgerichte) bzw. die Revision (Entscheidungen der Oberlandesgerichte) eingelegt werden.
In manchen Verfahrensarten wird generell durch Beschluss entschieden, so insbesondere in der freiwilligen Gerichtsbarkeit.

Im gerichtlichen Verfahren ist ein Urteil die in der Regel instanzerledigende Entscheidung über den Streitgegenstand, die das erkennende Gericht zumeist auf Grund einer mündlichen Verhandlung erlässt.