Monday, 29 November 2010

Medéia - linhas 230 - 251


πντων δ΄ σ΄ στ΄ μψυχα κα γνμην χει 
γυνακς σμεν θλιτατον φυτν· 
ς πρτα μν δε χρημτων περβολ 
πσιν πρασθαι͵ δεσπτην τε σματος 
λαβεν· κακο γρ τοτ΄ τ΄ λγιον κακν.
κν τδ΄ γν μγιστος͵ κακν λαβεν 
χρηστν. ο γρ εκλεες παλλαγα 
γυναιξν͵ οδ΄ οἷόν τ΄ ννασθαι πσιν. 
ς καιν δ΄ θη κα νμους φιγμνην 
δε μντιν εναι͵ μ μαθοσαν οκοθεν͵
τ μλιστα χρσεται ξυνευντ
κν μν τδ΄ μν κπονουμναισιν ε 
πσις ξυνοικ μ βίᾳ φρων ζυγν͵ 
ζηλωτς αἰών· ε δ μ͵ θανεν χρεν.
νρ δ΄͵ ταν τος νδον χθηται ξυνν͵ 
ξω μολν παυσε καρδαν σης· 
[ πρς φλον τιν΄ πρς λικα τραπες·] 
μν δ΄ νγκη πρς μαν ψυχν βλπειν. 
λγουσι δ΄ μς ς κνδυνον βον 
ζμεν κατ΄ οκους͵ ο δ μρνανται δορ·

Na linha 240, adotei a opção feita por David Kovacs, na edição da Loeb, em detrimento da edição da OCT e da Cambridge Greek and Latin Classics, que foi a que eu utilizei.

[De todas que têm alma e discernimento,
As mulheres somos a mais miserável criatura.
Às quais, em primeiro lugar, é preciso, com excesso de dinheiro,
Comprar um marido, e tomar, ainda, um senhor para o corpo.
Esse mal pior que o primeiro.
E nisso [está] a luta mais importante [da vida], se tomamos um [marido] ruim ou um [marido] bom.

Pois não, com boa reputação, [pode] deixar o esposo, nem recusar um marido.
Dentro de novos costumes e regras tendo chegado, é necessário ser advinha, não tendo aprendido em casa, como lidar melhor com o consorte.

Se por ventura, conosco tendo cumprido isso, [é] bom o marido à mulher,
Não suportando o jugo [do casamento] com relutância, invejável é a vida.
Se não, é preferível morrer.
O homem, que é incomodado por estar em companhia dos que compõe sua casa,
Sai de casa e cessa o fastio de seu coração,
Ou se voltando para junto de algum amigo ou para alguém de sua idade.
Para nós é forçoso olhar para uma só pessoa.
Dizem que vivemos uma vida sem-perigo, em casa, [enquanto] eles lutam com a lança. Como pensam equivocadamente. Antes três vezes gostaria muito mais de ficar de pé ao lado de um escudo [em campo de batalha], do que parir uma vez.] Medéia, Eurípides, linhas 230-251.

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