O novo livro do Dworkin - é o mais filosófico dele até hoje, porém continua o mesmo objetivista e realista moral de sempre; um crítico do ceticismo e do relativismo moral moderado. Ele é, queira ele ou não, um discípulo do Rawls com essas teorias de justiça distributiva da tradição anglo-saxônica. Esse livro é bom, apesar de tudo, porque: 1) reproduz bem os argumentos do que ele chama de status external scepticism; ele mostra bem as posições dos adversários em alguns casos; 2) aborda muitos temas filósoficos e se insere bem na filosofia analítica contemporânea; 3) enfrenta, mais ou menos na altura dos capítulos 11, 12 e 13, temas super interessantes como morte sem intenção, imputabilidade, o problema da moral luck, etc. Apesar disso, não me convenci de muitas dessas respostas. Uma ou outra é, até, bastante ruim, a meu sentir.
